Arte....Música....
Este espaço é destinado a falar sobre as riquezas do Nordeste, sua música e a importância do ensino da música para a formação do cidadão.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Música. Um fenômeno social.
Falar da música de um ou outro grupo social, de uma região do globo ou de uma época, faz referência a um tipo específico de música que pode agrupar elementos totalmente diferentes (música tradicional, erudita, popular ou experimental). Esta diversidade estabelece um compromisso entre o músico (compositor ou intérprete) e o público que deve adaptar sua escuta a uma cultura que ele descobre ao mesmo tempo que percebe a obra musical.
Desde o início do século XX, alguns musicólogos estabeleceram uma "antropologia musical", que tende a provar que, mesmo se alguém tem um certo prazer ao ouvir uma determinada obra, não pode vivê-la da mesma forma que os membros das etnias aos quais elas se destinam. Nos círculos acadêmicos, o termo original para estudos da música genérica foi "musicologia comparativa", que foi renomeada em meados do século XX para "etnomusicologia", que apresentou-se, ainda assim, como uma definição insatisfatória.
Para ilustrar esse problema cultural da representação das obras musicais pelo ouvinte, o musicólogo Jean-Jacques Nattiez (Fondements d’une sémiologie de la musique 1976) cita uma história relatada por Roman Jakobson em uma conferência de G. Becking, linguista e musicólogo, pronunciada em 1932 no Círculo Línguístico de Praga:
Cquote1.svg Um indígena africano toca uma melodia em sua flauta de bambu. O músico europeu terá muito trabalho para imitar fielmente a melodia exótica, mas quando ele consegue enfim determinar as alturas dos sons, ele está certo de ter reproduzido fielmente a peça de música africana. Mas o indígena não está de acordo pois o europeu não prestou atenção suficiente ao timbre dos sons. Então o indígena toca a mesma ária em outra flauta. O europeu pensa que se trata de uma outra melodia, porque as alturas dos sons mudaram completamente em razão da construção do outro instrumento, mas o indigena jura que é a mesma ária. A diferença provém de que o mais importante para o indígena é o timbre, enquanto que para o europeu é a altura do som. O importante em música não é o dado natural, não são os sons tais como são realizados, mas como são intencionados. O indígena e o europeu ouvem o mesmo som, mas ele tem um valor totalmente diferente para cada um, porque as concepções derivam de dois sistemas musicais inteiramente diferentes; o som em música funciona como elemento de um sistema. As realizações podem ser múltiplas, o acústico pode determiná-las exatamente, mas o essencial em música é que a peça possa ser reconhecida como idêntica.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Musica#Educa.C3.A7.C3.A3o_musical
sexta-feira, 23 de julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Música
A Música na Escola Municipal Durmeval Trigueiro
Cheguei a uma escola que já estava repleta de projetos, além de possuir uma estrutura excelente em relação a espaço físico há também profissionais muito engajados em suas funções sempre se esforçando o máximo possível para proporcionar um melhor aprendizado aos alunos.
Observando isso, procurei, rapidamente, me integrar aos professores e demais profissionais para elaborar meu plano de curso e propostas de trabalho. Encontrei na escola projetos e atividades voltados para o ensino musical e percebi que além de pontos em comum, poderíamos desenvolver um ensino integrado em que pudéssemos fazer com que o aluno encontrasse sempre referencias relacionando a sala de aula as demais atividades musicais desenvolvidas na escola, além de relacionar o conhecimento musical adquirido a sua vida em seu dia a dia.
Assim, integramos as atividades musicais em sala de aula da escola, curso de violão, fanfarra, canto coral e flautas, onde os alunos aprendem a tocar o instrumento e desenvolvem trabalhos em grupos.
Meu ponto de partida é despertar o mundo da música na sala de aula, mostrando que o aprendizado musical não é exclusividade de uns poucos escolhidos possuidores de dom, e sim, que todos tem capacidade de conhecer, aprender e desenvolver a sua musicalidade.
O importante, é que o aluno além de aprender e reconhecer a música em sua vivencia diária, amplie seu leque de conhecimentos, integrando-se ao meio. Sendo assim, a música forma não só o instrumentista, como também o cidadão pleno em suas funções na sociedade.
Wmarley Azevedo
Prof. Música
Escola Municipal Durmeval Trigueiro
João Pessoa